Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 158– 2010
¤ Artigos

Simulação dinâmica em projetos minerais
Bruno Nazário Coelho - Engenheiro de Controle e Automação -
Universidade Federal de Ouro Preto
Roberto Andrade Mansur - Engenheiro de Controle e Automação, M.SC., PMP Gerente de Área - Departamento de Inovação e Desenvolvimento - Vale
Prof. Dr. Ronilson Rocha - Universidade Federal de Ouro Preto

Introdução
A simulação de processos é um tema largamente estudado com trabalhos nas áreas mais diversificadas das atividades humanas, variando desde gerenciamento de projetos [Bruzzoni, 1999] até atividades industriais como na mineração [Neto, 2004]. Normalmente trata-se de uma ferramenta usada por projetistas e planejadores para responder a perguntas do tipo "o que acontecerá se eu fizer isso ou aquilo" [Vieira, 2006]. Aplicações de simulação na indústria possuem um grande potencial podendo ser destacados:

• Simulação para desenho de rota de processos e validação de dimensionamento de equipamentos;
• Simulação para validação da lógica e sistema de controle das plantas;
• Simulação para sistemas OTS (Operator Training System), ou seja, com o objetivo de treinar operadores das plantas;
• Simulação para otimização dos processos, para testes de cenários e validação das mudanças de estratégias de controle;

Além disso, a simulação pode estar contida no próprio algoritmo de controle sendo executado para validação da melhor alternativa de atuação no processo. Neste contexto tecnológico, a indústria de mineração está experimentando uma grande expansão de suas atividades nos últimos anos, graças a uma crescente demanda frente a oferta de minérios. Para atender toda esta demanda um grande número de projetos de novas minas e unidades de beneficiamento estão sendo desenvolvidas no mundo. Neste cenário, a velocidade para operar os novos projetos é uma grande alavanca para o desenvolvimento de novas técnicas de aceleração de projetos como compressão e paralelismo [PMI, 2004]. A simulação dinâmica de plantas industriais é uma excelente ferramenta para aplicar a técnica de compressão das atividades de construção dos sistemas de controle da planta e treinamento de operadores antes mesmos das plantas industriais estarem prontas. A atividade de validação do sistema de controle das plantas industriais, mesmo com o máximo de esforço com testes de plataforma, não proporcionam uma real situação de processo e os testes integrados (todos os processos unitários juntos) são difíceis pela ausência de um simulador.


Medição de nível sem contato em processos de mineração
Roberto Anazawa Engenheiro de aplicação Process Instrumentation - Siemens

Resumo
Inúmeras tecnologias para a medição de nível encontram-se disponíveis no mercado para os processos que necessitam ter esta variável medida e controlada. A seleção da tecnologia mais adequada envolve diversos fatores como precisão, repetibilidade, disponibilidade de funções de diagnóstico, protocolos de comunicação, restrições quanto à instalação, pressão ou temperatura, e também a relação custo-benefício. Não existe uma tecnologia que seja a mais apropriada para todos os processos/aplicações; cada aplicação possui características próprias que precisam ser analisadas para a adequada escolha da tecnologia de medição de nível. Na indústria da mineração, a medição de nível sem contato direto com o meio monitorado é uma das que apresenta maior aplicabilidade em função de suas caracte- rísticas. Duas tecnologias despontam com base na medição sem contato: ultrassom e radar. Este artigo descreve cada uma delas e suas aplicações em processos de mineração.



Medição de nível de coque de petróleo em silos
Marcus Vinicius C. de M. e Silva Gerente de Produtos,
Divisão de Marketing Smar Equipamentos Industriais Ltda.


Introdução
Este artigo mostra uma aplicação de medição de nível através de radares de onda guiada, umas das mais novas soluções para medição de nível existentes no mercado de automação insdustrial. O processo é estocagem de coque de petróleo em silos de mais de 10 metros de altura. A alumina, ou óxido de alumínio (Al 2 O3 ), é o principal componente da bauxita. Industrialmente, a bauxita é purificada em óxido de alumínio através do chamado Processo Bayer, e o óxido é depois convertido em alumínio metálico por alguns processos como o de Hall-Héroult, Bayer modificado ou da própria ALCOA.

Óxido de Alumínio (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alumina) O processo de separação de alumínio acontece em grandes cubas eletrolíticas, através do processo de eletrólise da alumina. Nele, utilizam-se correntes elétricas de 120.000 Ampéres, e a temperatura chega a 1000o C. Como elemento condutor de eletricidade para esse processo, utiliza-se um derivado do carvão mineral superaquecido, um combustível fóssil denominado coque – uma substância sólida e porosa, negra e brilhante, de forma granular ou levemente semelhante a agulhas. Há indústrias que o armazenam em grandes silos, para uso gradual nas cubas. Essas indústrias distribuem o alumínio, produto final, a segmentos bastante variados, como o de construção, embalagens (por exemplo, papéis de alumínio e latas), aeroespacial e de transporte (material estrutural de aviões, barcos, etc.).


Reforma dos precipitadores eletrostáticos
substituição do sistema de controle
Gabriel Nazareth Guedes Alcoforado - Time Now Engenharia S.A ArcelorMittal Brasil
Paulo Augusto Vieira Lóss ArcelorMittal Brasil
Clécio Dias de Sousa ArcelorMittal Burns Harbor

Resumo
Precipitadores Eletrostáticos possuem uma função ambiental, retirando do gás a maior parte de pó e partículas suspensas provenientes do processo. O sistema dedicado de controle é responsável por alcançar a melhor eficiência de "limpeza" possível. Além do controle propriamente dito, é possível ler variáveis de processo relacionadas ao precipitador, gerando diagnósticos sobre a atual condição e/ou problemas que podem ocorrer. Agrupando todas essas funções, o sistema de controle se transforma em uma ferramenta de manutenção bastante útil, importante e confiável, com grande potencial de integração com controladores convencionais como PLCs e SDCDs.


 
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