Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 117 – 2006
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Olha o nível!
Quem mora em São Paulo deve lembrar de um comercial da companhia de saneamento que alertava para o desperdício de água.

Considerando-se que, dos 1.386 milhões de quilômetros cúbicos de água disponíveis na Terra, só 2,5% são de água doce e, embora esse percentual venha se mantendo relativamente estável ao longo da história, a população mundial ultrapassou a marca dos seis bilhões – e o consumo de água, agravado pela poluição, triplicou nos últimos cinqüenta anos.

O desafio então é reduzir as perdas – principalmente na distribuição que, além da água, carrega um gasto com produtos químicos. Outras opções para atender ao aumento da demanda estariam fora de cogitação. Como os mananciais estão cada vez mais longe dos centros urbanos, o transporte de água demandaria cada vez mais recursos. Isso sem contar o próprio apelo ambiental – de não desperdício de um recurso natural.

Nesse terreno, há espaço para a consolidação de uma rede de comunicação para os equipamentos de processo, assim como desenvolvimentos tecnológicos para os processos de tratamento de esgoto.

Nossa reportagem de capa aborda dois casos – o PróÁgua, um programa de desenvolvimento de recursos hídricos para o semi-árido brasileiro que busca garantir a ampliação de oferta de água de boa qualidade com uso racional, e as experiências da Sabesp na utilização de válvulas redutoras de pressão e com sistemas de telemedição.

A Sabesp, por exemplo, vem elaborando um Plano Diretor de Automação. Diversos desenvolvimentos em automação foram efetuados em toda a companhia – e para não partir do ponto zero, o Plano Diretor deve considerar estes desenvolvimentos e equipamentos instalados.

Uma série de artigos escritos por engenheiros desse setor complementa o assunto Automação em Saneamento.

Boa leitura!

O editor
 


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