Revista Controle & Instrumentação
Edição nº 116 2006
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¤ Artigos Técnicos
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Adição
de ALF3 em cubas de redução de alumínio
utilizando lógica fuzzy
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Resumo
Este trabalho descreve um sistema para adição de fluoreto
de alumínio (AlF3) em fornos de redução de alumínio,
com base nos conceitos de lógica fuzzy, nos quais o conhecimento
acumulado pelo especialista do processo é traduzido de maneira
qualitativa em um conjunto de regras lingüísticas do tipo
SE <condição> ENTÃO <ação>.
O uso de um sistema de controle Fuzzy deve-se à ausência
de um modelo dinâmico do processo de adição de
fluoreto na cuba eletrolítica, cuja complexidade dos fenômenos
envolvidos são processos termodinâmicos e eletromagnéticos
acoplados.
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Metodologia
para redução de oscilações de malhas de
controle em uma usina de beneficiamento de minério de ferro
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Resumo
Em processos contínuos, ciclos de oscilação geralmente
propagam-se pelo processo comprometendo a qualidade e o rendimento
da planta. Tais ciclos podem ser causados por sintonia inadequada
de controladores, problemas em atuadores ou acoplamento entre malhas.
Apresenta-se neste trabalho um método para rastrear e apontar
as causas dos principais ciclos de oscilação em 80 malhas
de controle de uma usina de beneficiamento de minério de ferro
através do uso de software dedicado para avaliação
contínua e diagnósticos automáticos de malhas
de controle.
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Comissionamento
de equipamentos Foundation Fieldbus no cenário de substituição
de ativos
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Introdução
As partidas de plantas ou seus processos demandam o esforço
de engenheiros de controle de processos e de projetistas a fim de
implantar o sistema e fazê-lo ser estável, produtivo
e, o mais econômico possível. Entretanto, após
o processo estar em operação, é necessário
que seja feita uma série de manutenções para
que o processo continue com as suas características inicias
mantidas. Em razão disso, um cenário bastante comum
nas plantas industriais modernas é o de substituição
de equipamentos de campo. Além disso, é necessário
cada vez mais que o processo de troca de dispositivos seja o mais
simples, rápido e o mais seguro possível, para que não
prejudique a operação da planta.
Esse artigo mostra os recursos disponíveis em ferramentas de
mercado para configuração e manutenção
de equipamentos Foundation Fieldbus que auxiliam na substituição
simples e rápida de dispositivos, que inclusive visam a mínima
perturbação no processo em operação. Esses
recursos são chamados de commissionamento, descomissionamento
e descarga de configuração incremental.
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Digitalização
do sistema de controle dos canhões de lama do alto-forno 1
da CST- Arcelor Brasil, com atualização tecnológica
de suas unidades hidráulicas
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Resumo
O projeto de Digitalização do Sistema de Controle dos
Canhões de Lama do Alto-Forno 1, com melhorias em suas Unidades
Hidráulicas, visou dotar de maior confiabilidade os Canhões
de Lama através da substituição do sistema de
controle realizado por relés eletromecânicos, por um
sistema digital de controle, e através da atualização
tecnológica de suas unidades hidráulicas. A atualização
tecnológica do sistema permitiu ainda um melhor diagnóstico
de falhas, maior suporte a operação, e melhoria do acompanhamento
preditivo do sistema.
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Plano diretor
de automação Caraíba Metais S/A
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Resumo
A Caraíba Metais, empresa dedicada à metalurgia do cobre,
produção de ácido sulfúrico, metais primários
(ouro, prata, paládio e platina) e demais subprodutos, composta
de cinco áreas produtivas, parte destas áreas ainda
são controladas através de painéis convencionais
da época de sua instalação. Em função
da necessidade de automação dos processos de forma on-line
percebeu-se a necessidade de uniformizar a implantação
dos sistemas de automação a fim de proporcionar interação
entre eles e a integração das informações
de processo às corporativas. Para transpor esta dificuldade,
foi necessária a elaboração de um plano diretor
para as ações de engenharia, padronizando definições
para as redes de campo, de equipamentos e de dados industriais, otimizando
assim os esforços de especificação de hardware
a cada demanda e padronizando as novas aplicações em
uma mesma plataforma.
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Metodologias
de desenvolvimento de software no projeto MES da Belgo Mineira
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Resumo
Já há algum tempo o software vem sendo utilizado para
acompanhar processos e agilizar tomada de decisão. A possibilidade
de desenvolvimento de softwares específicos para cada necessidade,
aumentou a demanda por esse serviço e profissionalizou o desenvolvimento,
com o surgimento de várias metodologias. Este trabalho apresentará
uma discussão sobre a metodologia utilizada no desenvolvimento
do projeto MES da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira e as
modificações feitas no modelo original para melhor adaptação
ao projeto. A seleção de uma metodologia de desenvolvimento
de software não foi tarefa simples devido a uma série
de características do projeto, sendo a principal delas seu
ousado cronograma. A solução adotada foi montar uma
metodologia baseada nas existentes, a fim de tornar o processo o mais
dinâmico possível, sem comprometer a qualidade do produto
final. Um líder técnico foi responsável pelas
definições técnicas estratégicas e pela
intermediação entre a equipe de especificação
e a de desenvolvimento. Desenvolvimento e implantação
foram divididos em módulos, possibilitando melhor divisão
de tarefas e menor impacto no ambiente como um todo. A utilização
de uma metodologia de desenvolvimento de software adequada tem se
mostrado fundamental no sucesso dos projetos. Em um projeto de grande
porte, como o desenvolvimento do sistema MES da Belgo, esse ponto
se torna ainda mais crítico. Como resultado, chegou-se há
um sistema de excelente qualidade técnica, com grande nível
de reaproveitamento de código e entregue dentro dos prazos
negociados.
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Reforma do sistema de automação
da plantade desgaseificação a vácuo da Usiminas
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Resumo
Visando atender à demanda de produtividade e qualidade do mercado,
a Usiminas reformou sua planta de refino secundário de desgaseificação
a vácuo (RH). O sistema de automação atual utiliza
recursos de arquitetura cliente-servidor, possuindo estações
de nível 1 para operação e controle da planta
e estações de nível 2, compostas de modelos matemáticos,
banco de dados, interface operacional e metalúrgica. Para implementar
o sistema de nível 2 foi utilizado o ambiente VAI Standard
Environment for Automation (VSE), que é um padrão da
Voest Alpine para desenvolvimento, teste e operação
de sistemas de automação. Recursos foram desenvolvidos
visando melhoria de qualidade e aumento de produtividade na manutenção
do sistema.
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Inovação com controle
de planicidade sem contato com a chapa em laminadores a frio
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Resumo
Os anos recentes têm visto um firme aumento nas demandas por
melhor qualidade em chapas laminadas a frio, especialmente no que
se refere às tolerâncias de espessura e planicidade.
De forma a estar alinhado com tais demandas no futuro, o sistema de
medição de planicidade no laminador a frio Sendzimir
nr.1 da ThyssenKrupp Nirosta em Dillenburg, Alemanha foi substituído
por dois sistemas inovadores de medição de planicidade
sem contato c/ a chapa. Os sistemas convencionais de medição
de planicidade em uso atual normalmente envolve o contato físico
que pode, em algumas cirscunstâncias, causar danos à
superfície da chapa. A instalação foi realizada
em 2005 nos lados de entrada e saída e já recebeu o
Aceite Final do cliente.
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Economia na gestão de ativos
de planta baseada em FDT
Comparação com sistemas baseados
em DD ao longo de todo o ciclo de vida de uma planta
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Resumo
Atualmente existem muitas controvérsias em nível acadêmico
sobre os prós e contras da tecnologia de Descritores de Dispositivos
(DD) e a tecnologia de FDT/DTM (Field Device Tool/Device Type Manager).
No entanto, prestou-se pouca atenção aos méritos
relativos às duas tecnologias ao longo do ciclo de vida da
planta e, em particular, durante as fases de aquisição
e operação. Este artigo tenta apresentar o ponto de
vista de um chefe de planta, e não o do fabricante do sistema
ou dos fabricantes de equipamentos.
Devemos destacar explicitamente que não se trata de uma questão
de escolher entre as tecnologias FDT/DTM e DD. Visto que a FDT/DTM
em geral e a DTM em particular se baseiam em DD, ambas as tecnologias
são necessárias. Tudo o que é válido para
DD, é também para FDT/DTM.
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FDT/DTM X EDDL uma convivência
amistosa?
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Introdução
Para as pessoas que já estiveram envolvidas em projetos com
protocolos digitais, ou até mesmo para quem acompanha o desenvolvimento
deste tipo de tecnologia, certamente já deve ter se deparado
com a dificuldade de entendimento destes dois tipos de drivers
de comunicação.
Neste artigo vamos procurar fazer uma análise clara e transparente
desprovida do aprofundamento técnico, normalmente denominado
de bits e bytes, e também do peso do interesse
econômico que acaba distorcendo a explicação da
tecnologia.
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FDT x EDDL:
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O FDT (Field Device Tool) é
um sistema definido como compatível com multi-redes para operar
com os gerenciadores de dispositivos de campo, os DTM (Device Type
Managers). Um DTM é uma ferramenta de software que permite
que um usuário visualize todas as informações
contidas em um dispositivo usando a interface gráfica do Windows.
Desde a introdução da tecnologia na Feira Interkama
na Alemanha em 2001, muitas melhorias significativas tem sido introduzidas
à tecnologia.
O EDDL (Electronic Device Description Language) é uma tecnologia
similar e complementar ao FDT que, naturalmente, também vem
sendo aperfeiçoada.
Para compreender como estas tecnologias são relacionadas apresentaremos
a seguir uma rápida descrição de cada uma delas.
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FDT x EDDL:
é possível atuar com desenvoltura em ambas as tecnologias
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Ao instalar um driver
de um novo dispositivo de campo (transmissores, válvulas, etc)
numa ferramenta de configuração, usando o conceito FDT/DTM
Field Device Tool/ Device Type Manager pode-se oferecer
acesso a 100% dos recursos do equipamento.
Este aspecto agrada muito aos engenheiros de manutenção,
porque possibilita o acesso a funções de diagnóstico
e configurações avançadas (como a Curva de Envelope
da linha ToF da Endress+Hauser), muito importante para a correta parametrização
e otimização do processo e fundamentais num ambiente
mundial, em que a disponibilidade da planta influencia diretamente
no lucro das companhias.
Juntamente com o conceito, o fato dessa tecnologia ser realmente aberta
e facilmente integrável aos principais protocolos de comunicação
disponíveis no mercado como HART, Profibus e Foundation
Fieldbus , também contribui muito na avaliação
das diferentes opções de sistemas de gerenciamento de
ativos, já que, hoje, existem diferentes tipos de protocolos.
Isso proporciona uma grande flexibilidade para o usuário final,
uma vez que se ganha muito tempo para treinamento, evitando que o
pessoal de manutenção tenha diferentes softwares de
gerenciamento.
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Comparações entre
duas ferramentas para dispositivos de campo EDDL e FDT/DTM
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Existem duas soluções
básicas de fabricantes para integração independente
de dispositivos de campo em gerenciamento de ativos, e sistemas de
controle, com conceito baseados em driver, como a relativamente nova
ferramenta com uma tecnologia para gerenciamento de dispositivo de
campo FDT/DTM, e uma solução muito bem estabelecida
no mercado baseada em dados como a linguagem da descrição
eletrônica para dispositivos (EDD).
FDT e EDD não estão competindo entre si, mas sim podemos
dizer que estas duas tecnologias se complementam. FDT/DTM é
a chave para um padrão aberto. Ele nos permite providenciar
o padrão aberto para dispositivos de alto nível, como
balanças de pesagem e instrumentos por radar. Os usuários
estão livres para escolher o dispositivo de sua preferência
sem colocar limites em funcionalidade. Mas ainda necessitamos EDD
para razões operacionais. FDT / DTM não oferece benefícios
que não podem ser alcançados com EDDL.
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Suportando complexos dispositivos
de campo no sistema de automação. Diagnóstico
total e detalhado e Gerenciamento de Ativos
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Resumo
A habilidade de suportar completamente dispositivos de campo complexos
desde o comissionamento à operação, prolonga
o conceito de arquivos de base de dados do dispositivo tais como GSD
e DD. As limitações destas metodologias tornam-se mais
evidentes como integração maior entre o sistema de controle
e o dispositivo de campo ser necessária para uma operação
ótima de uma planta. Este artigo descreve as vantagens oferecidas
pelas metodologias FDT (Field Device Tool) e DTM (Device Type Manager),
do ponto de vista do sistema de controle, e onde outros métodos
de integração, como Enhanced DD, aplicam-se. Serão
mostrados alguns exemplos do sistema de controle ABB 800xA e instrumentação
ABB bem como equipamentos de terceiros.
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