Revista Controle & Instrumentação Edição nº 253 2019
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Cover Page
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O futuro da embalagem é digital |
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O mercado de máquinas de embalagem mundial,
que era avaliado, em 2016, em torno de US$
39 milhões, deve atingir os US$ 62 milhões, em
2023, segundo a Allied Market Research. Esses valores
variam um pouco, de acordo com o segmento, porém,
de maneira geral, esse mercado vem crescendo, a pelo
menos 6% aa. |
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Em novembro de 2019, durante a reunião da PMMI
– Association for Packaging and Processing Technologies,
OEMs ouviram representantes da Colgate Palmolive, Procter
& Gamble, e outras grandes empresas falarem sobre os
desafios relativos aos equipamentos, automação e mão-deobra,
bem como sobre Indústria 4.0, mudanças de hábitos
dos consumidores, e a necessidade de mais flexibilidade
das linhas de manufatura. Ficou clara a necessidade de os
OEMs atenderem mais de perto as indústrias, de maneira
mais permanente. Também preocupa a falta mão-de-obra
especializada, em todas as frentes digitalizadas.
As grandes empresas estão demandando mais dos
fornecedores de embalagens. Um bom exemplo do tamanho
da mudança é o e-commerce, que, por enquanto,
é uma pequena parcela nos negócios; mas, isso está
crescendo e demandando parceiros, que possam trabalhar
com embalagens individualizadas – os copackers. E,
mesmo que os OEMs não consigam trabalhar no formato
de copackers, devem, ao menos, ir pensando soluções
que se encaixem melhor no e-commerce, que permitam
customizações, o que abre portas para um sistema Machine-
as-a-Service (MaaS).
Mas, quem precisa de embalagem por aqui pode
escolher: tem empresa que fornece a máquina, a automação,
faz copacking e trabalha em sistema MaaS para
o cliente focar no core business. E é quase sinônimo de
embalagem longa vida. |
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A Tetra Pak foi criada em 1951, na Suécia, para oferecer
embalagens capazes de proteger e preservar alimentos
por mais tempo. O ideal que guiava o fundador
da empresa, Ruben Rausing, e que guia a operação da
marca até hoje, é o de que “uma embalagem precisa economizar
mais do que ela custa”. Tendo este ideal como
premissa, a marca sempre se posicionou para oferecer
soluções que garantissem a proteção e a segurança do
alimento, aliando a isto eficiência e valores competitivos.
No Brasil, as atividades da empresa tiveram início em
1957 e, com o passar dos anos, a Tetra Pak ampliou o seu
portfólio de soluções, e é muito mais do que a caixinha
que a gente vê. Suas operações estão divididas em três
frentes: Embalagens, Processamento e Serviços. Isso significa
que a empresa tem capacidade para auxiliar os seus
clientes em todas as etapas de seu ciclo produtivo, desde
a formulação e produção do alimento, até a etapa de envase.
Aliado a tudo isso, há um time de Serviços, capaz
de entregar soluções para diferentes desafios da indústria,
levando inteligência e eficiência à operação de fabricantes
de alimentos e bebidas, ao fornecer serviços de gestão
e consultoria, reposição de peças e insumos, manutenção
de máquinas, serviços de automação e digitalização, e
treinamentos. |
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A Cooperativa Santa Clara, uma das principais fabricantes
de leite e derivados do país, se tornou a primeira
no mundo a operar com o suporte do Tetra Pak Plant Secure,
uma solução que realiza a gestão de todos os ativos
instalados na fábrica do cliente. Assim, tudo o que for
relacionado à performance de equipamentos e gestão de
peças de toda a fábrica passa a ser de responsabilidade
da Tetra Pak. |
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“Ao contratar o Tetra Pak Plant Secure, o cliente
deixa de olhar para a parte operacional da fábrica, para
focar no que é a sua especialidade, o desenvolvimento
de portfólio e comercialização da produção de alimentos
e bebidas. Todo o restante relacionado à performance
de equipamentos e gestão de peças, de toda a fábrica,
passa a ser de responsabilidade da
Tetra Pak”, explica Cássio Simões,
diretor de Vendas da Tetra Pak
no Brasil. O contrato com a
Cooperativa Santa Clara prevê
o monitoramento diário
de mais de 70 equipamentos,
e a execução de mais de
1.200 eventos de manutenção
planejada, o que deve totalizar
mais de 130 mil horas de serviços
prestados. A empresa conta ainda com a Tetra Pak para
a gestão de peças e estoque, gestão de fornecedores e
certificação de equipamentos, assim como a realização
de treinamentos aos operadores da fábrica.
O contrato prevê também a implementação da
metodologia de gestão de fábrica TPM, que torna possível
mapear oportunidades, e tomar decisões mais assertivas
para a melhoria da operação fabril.
Fruto de investimentos que somam cerca de R$
130 milhões, a fábrica da Cooperativa Santa Clara possui
capacidade para processar até 600 mil litros de leite
por dia, é equipada com unidades de processamento e
máquinas de envase, fornecidas pela Tetra Pak. |
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A Tetra Pak produz cerca de 11,4 bilhões de embalagens,
nas fábricas brasileiras de Monte Mor/SP e Ponta
Grossa/PR. Grande parte do volume produzido abastece
o mercado doméstico, enquanto outra parte
é direcionada para países na América Latina
e África. Mas fornece, também, soluções completas
e equipamentos para processamento de lácteos, queijos,
sorvetes, bebidas e alimentos preparados. O portfólio da
área de Processamento se estende por diferentes etapas
do processo de fabricação de alimentos e bebidas, passando
por misturadores, trocadores de calor, separadores
e homogeneizadores. As soluções contemplam, desde
componentes individuais e equipamentos modulares, até
o desenvolvimento de linhas completas de processamento,
que atendem a diferentes segmentos: fabricação de
leites e derivados, sucos, chás, bebidas vegetais, molhos,
condimentos, snacks, confeitos, sorvetes.
E, claro, a área de serviços garante eficiência, assertividade
e disponibilidade dos equipamentos. Por meio
de tecnologias de automação e digitalização, consultoria
técnica, oferta de insumos e peças de reposição, treinamentos, e desenvolvimento de soluções personalizadas,
os engenheiros e consultores da Tetra Pak aliam inteligência
e previsibilidade à operação dos clientes.
Ou seja, a Tetra Pak pode vender um equipamento
sozinho, uma linha inteira, ou mesmo equipar uma fábrica
inteira, com diferentes linhas de processamento e
envase, dependendo da atuação e produtos fabricados
pelos clientes. Todas as máquinas são entregues com uma
camada de automação, porém, a engenharia da empresa
pode elevar o nível de automação do cliente, ao conectar
diferentes máquinas, sejam elas da Tetra Pak ou um combinado
de máquinas de diferentes fornecedores, atuando
num ponto sensível de qualquer indústria, que é justamente
fazer a conexão entre equipamentos, de modo
que eles conversem entre si, e forneçam dados que otimizem
o negócio.
Hoje, a Tetra Pak lidera o processo de digitalização
na indústria de alimentos e bebidas, oferecendo uma série
de serviços, alinhados ao conceito de Indústria 4.0, que
garantem maior disponibilidade e produtividade das máquinas.
Por exemplo, ao investir em automação, o cliente
abre caminho para que uma série de informações e dados
sejam coletados de cada máquina instalada na indústria,
abrindo caminho para a realização de novos serviços,
como monitoramento das condições em tempo real dos
equipamentos, e realização de manutenções de forma preditiva.
Na Tetra Pak, existe uma central que acompanha o
desempenho das máquinas instaladas na indústria, e que
emite relatórios periódicos e analíticos, permitindo que o
cliente tenha uma visão mais acurada sobre a sua operação,
e evitando paradas não-programadas dos equipamentos
– portanto, evitando perdas e garantindo o máximo de
produtividade e rentabilidade da sua produção.
Um tipo de serviço que vem destacando-se é a aplicação
de novas metodologias de gestão, como o TPM
(Manutenção Produtiva Total) – e a Tetra Pak é, hoje, a
única empresa a oferecer essa metodologia, com foco específico
na indústria de alimentos e bebidas. Nos últimos
três anos, a planta de Patrocínio Paulista/SP, da fabricante
de leite e derivados Jussara, elevou em mais de dez pontos
percentuais a eficiência das linhas de produção (PTU),
registrando economias superiores a R$ 6 milhões.
Hoje, toda a gestão operacional da Santa Clara – performance
de máquinas, gestão de peças, planejamento e
realização de serviços de manutenção, etc – está concentrada
na equipe de Serviços da Tetra Pak: ao terceirizar
a gestão fabril, o cliente tem a garantia de um suporte
integral e especializado, ao mesmo tempo em que direciona
o seu foco para aquilo que é a sua especialidade,
o desenvolvimento de portfólio e comercialização de alimentos
e bebidas. Em outras palavras, a Tetra Pak cuida
da operação fabril, enquanto o cliente olha para a oferta
de produtos, de acordo com a dinâmica do mercado.
E, ainda, no caso de marcas que não possuem unidade
própria de produção, a Tetra Pak pode fazer a ponte
entre o cliente e fábricas especializadas no modelo de copacking.
Em geral, são fábricas especializadas neste modelo
de negócio, ou fabricantes com capacidade disponível
para absorver a produção de outras marcas. |
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Co criação
Para dar suporte a tantas frentes de trabalho, e
à dinâmica dos mercados de seus clientes, a Tetra Pak
mantém, em Monte Mor/SP, seu Centro de Inovação ao
Cliente (CIC), onde podem ser testados e acelerados os
desenvolvimentos de novos produtos, passando por novos
modelos e design de embalagem, até testes para o
desenvolvimento de novas formulações. Quando o cliente
quer realizar testes de formulação, ele pode utilizar a
planta piloto que a Tetra Pak mantém no CIC, e que simula
exatamente os mesmos processos e condições de produção
que o cliente encontrará em uma unidade fabril,
produzindo em grande escala. |
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O Centro de Inovação ao Cliente (CIC) da Tetra
Pak atende toda a América Latina, e é resultado de investimentos
que somam R$ 40 milhões. Atualmente, a
companhia conta com 6 centros de inovação, em todo
o mundo.
De acordo com Marcelo Queiroz, presidente da Tetra
Pak Brasil, a operação local é a segunda maior do mundo,
com vendas anuais de mais de 11 bilhões de embalagens.
A instalação do CIC se deve à relevância global do
mercado brasileiro, e às oportunidades que a companhia
vislumbra no segmento de alimentos e bebidas. Marce-lo afirma que o Centro concretiza a visão da empresa,
de oferecer uma experiência única ao cliente que busca
melhorar a qualidade de seu processo de inovação, e se
antecipar às necessidades do mercado. “A Tetra Pak está
sempre atenta ao comportamento do consumidor final.
Este Centro de Inovação é um local inspirador e criativo,
que oferecerá a possibilidade de compreendermos ainda
mais os desafios de cada cliente, e atuar em parceria na
criação de soluções”, disse o executivo.
O espaço pode ser considerado uma incubadora de
ideias baseadas em cocriação. Além de aprimorar características
de produtos tradicionais, a colaboração possibilitará
identificar oportunidades para a introdução de
novas categorias no mercado.
No caso de clientes que utilizam o CIC para testar e
ajustar formulações, e que ainda não possuem unidade própria
de produção, a Tetra Pak pode fazer a ponte entre a
marca e alguns copackers, com a estrutura e capacidade necessária
para absorver a produção. Atualmente, a Tetra Pak
tem mais de 50 frentes abertas de copacking, com clientes
atuando em diferentes segmentos, como fabricantes de sucos,
bebidas vegetais e cafés gelados (cold brews). |
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Sustentabilidade e rastreabilidade
Mas, a Tetra Pak não esquece que todo negócio tem
de ser sustentável, e atua com a abordagem Planeta Positivo,
que significa que, em todos os processos e ofertas ao
mercado, existe a premissa de gerar negócios que causem
impactos positivos para o planeta, e que contribuam para
uma economia de baixo carbono. Na prática, isso se traduz
na oferta de equipamentos que evitem o desperdício
de alimentos, e que, ao mesmo tempo, ofereçam o máximo
de eficiência na utilização de recursos, como uso de
matérias-primas, e consumo de água e energia. |
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Nas embalagens, a abordagem do Planeta Positivo
se traduz na utilização de materiais de origem renovável,
e na entrega de uma solução sustentável. Desde 2011, a
Tetra Pak utiliza o polietileno de alta densidade (HDPE),
feito a partir de cana-de-açúcar, nas tampas StreamCap
utiliza polietileno de baixa densidade (LDPE), também
derivado da cana-de-açúcar, em algumas camadas de
suas embalagens – produzidas com até 82% de materiais
de origem renovável, além de poderem ser direcionadas
para reciclagem pós-consumo. |
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Outro tema de destaque no setor de embalagens é
a capacidade de rastrear os produtos, de ponta a ponta
– desde a fábrica até o descarte pós-consumo. E aí as
embalagens conectadas podem trazer muitas informações,
como a origem dos ingredientes utilizados na formulação
do produto, data de envase e o seu local atual
– centro de distribuição, varejo, local de consumo ou
posto de reciclagem.
No que concerne à sustentabilidade, as embalagens
conectadas serão aliadas importantes, já que poderão indicar ao consumidor o local mais próximo de coleta daquela
caixinha, contribuindo para que ela retorne para
um novo ciclo produtivo. Por outro lado, as embalagens
conectadas abrem espaço para novos formatos de interação
do consumidor com a marca, contribuindo para uma
comunicação mais rápida e transparente. |
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Baseado no envolvimento de profissionais de diferentes
níveis e cargos em busca de excelência operacional,
o programa de Manutenção Produtiva Total (TPM) é
um dos meios mais interessantes para elevar a eficiência
de processos produtivos. Na produção de leite UHT, a
Laticínios Jussara virou um benchmark na aplicação das
metodologias presentes no programa, implementadas
em parceria com a Tetra Pak. Nos últimos três anos, a
fábrica de Patrocínio Paulista/SP elevou, em mais de dez
pontos percentuais, a eficiência das linhas de produção
(PTU), registrando economias superiores a R$ 6 milhões
no período. A aplicação do TPM integra projeto de Melhoria
Contínua, promovido pela Jussara, e se estendeu
por oito linhas de produção – cinco focadas na fabricação
de leite UHT, duas em produtos derivados (creme de leite,
bebidas lácteas e bebidas à base de soja), e uma terceira
desenvolvida para a produção de bebidas vegetais.
Como extensão do programa TPM aplicado na fábrica
de Patrocínio Paulista da Jussara, desde o final de 2018,
o programa também está sendo aplicado na unidade de
Araxá/MG. |
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Mas, a solução pode ser aplicada em qualquer tipo
de parque industrial, tendo ou não máquinas de processamento
e envase, fornecidas pela Tetra Pak. Globalmente,
a companhia já aplicou o programa em mais de 40
plantas de clientes, e em mais de 50 fábricas próprias de
produção de embalagens, inclusive em suas unidades de
produção no Brasil, localizadas em Monte Mor/SP e em
Ponta Grossa/PR. |
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Desempenho e flexibilidade para máquinas de embalagem |
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As empresas precisam de máquinas duráveis e de
alta qualidade com a máxima disponibilidade possível,
grande flexibilidade e tempos de ciclo mínimos.
Para implementar esses sistemas com eficiência,
grandes fabricantes pelo mundo
implementam controle baseado
em em PC, tecnologia da Beckhoff,
como solução automação padrão.
Essa tecnologia traz diversos
benefícios para o cliente: design
compacto e flexível, ciclo de vida
longo do projeto da máquina, até
produção mais eficiente.
O controle baseado em PC e
a tecnologia de acionamento fornecem
a base para flexibilidade,
através de um controlador poderoso,
um software preciso, requisitos mínimos de instalação
e um sistema de segurança integrado. Essa tecnologia impressiona
com várias vantagens, como a facilidade com a
qual pode-se implementar o acesso remoto, para oferecer
aos clientes apoio e suporte facilitados, controle de eixo
com amplos recursos de diagnóstico e do padrão de comunicação
EtherCAT, rápido e fácil de usar, que substitui
a fiação individual tradicional, permitindo possibilidades
como o sistema OCT (One Cable Technology), reduzindo
o esforço de fiação e montagem significativamente.
O sistema operacional Windows garante a máxima versatilidade
permitindo, facilmente exportar
dados, arquivar ou usar os vários
recursos do Windows para uma
interface de operação amigável.
Outro fator é a excepcional modularidade
e escalabilidade do controle,
baseado em PC. Dependendo
do tamanho e dos recursos da máquina,
a tecnologia de controle pode
ser otimizada, sem exigir muito mais
engenharia. Diferentemente de outros
sistemas, o controle baseado em
PC oferece um número ilimitado de
E/S, o que torna um sistema ainda mais aberto.
Todas essas vantagens colaboram para máquinas de
embalagens mais eficientes, e compatíveis com o conceito
de Industrie 4.0 e lotes de tamanho 1, não sendo
necessário modificar uma máquina para cada alteração,
melhoria, gerando mais produtividade e uma redução de
custos significativa. |
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