Revista Controle & Instrumentação Edição nº 170 2011
|
¤ Artigos
|
A (R)Evolução dos sistemas instrumentados de segurança
Tadeu Batista
Delta V SIS Project Pursuit Manager - Emerson Process Management
Introdução
Como tudo na vida, não pensamos em segurança até
que algo tenha acontecido. Na indústria de processo, essa
máxima também não poderia ser diferente, Bhopal - India
– 1984, Chernobyl – Russia – 1986, Piper Alpha – UK – 1988, a Refinaria Texas City – USA – 2004, são apenas alguns
exemplos de eventos catastróficos, que mudaram para
sempre o conceito de segurança na indústria de processo.
Alguns dos pricipais acidentes da história, que definiram a criação
de normas de segurança.
Em resposta a estes eventos, organismos internacionais
como a DIN, IEC e ISA, entre outros, criam manuais de
boas práticas, e normas regulamentadoras, como vetores
de disseminação do conhecimento adquirido com estes
eventos catastróficos. Muitas pessoas acham que normas
são um conjunto de regras complicadas, que geram muito
esforço para serem atendidas, e que geram pouco ou nenhum
benefício. Elas se esquecem, ou muitas vezes não se
dão conta, do enorme trabalho investigativo para se descobrir
a real causa do acidente, e a enganharia de prevenção
transcrita nas normas.
Outro aspecto bastante interessante, e inerente ao ser
humando, é a resistência a mudança: se fazemos algo durante
anos, e entendemos que este seja o caminho correto
seguir, dificilmente iremos buscar horizontes. Já no mundo
da segurança, não podemos ser tão radicais, pois como disse
o Prof.
Andrew Hopkins, da Australian National University,“O fato de você ter tido 20 anos de operação, sem um evento
catastrófico, não lhe dá nenhuma garantia de que isto não
acontecerá amanhã.” Devemos estar sempre atentos a atualizações
nas diretrizes e normas, pois como foi dito anteriormente,
elas são fruto de um trabalho intenso de profissionais
focados em diminuir os eventos catastróficos na indústria, muitas vezes com base em eventos ocorridos.
|
Profinet em camadas
Denílson Pegaia
Engenheiro Sênior de Suporte Técnico - Siemens
Introdução
Quando falamos de comunicação industrial, é muito
comum ouvirmos falar em camadas ISO/OSI ou em termos
como “transport layer 4” ou “comunicação via camada
de aplicação”. O uso desta classificação facilita muito
o entendimento e comparação de redes de comunicação,
mas nem sempre a origem e o real sentido destes termos
são claros.
No início dos anos 70, haviam relativamente poucos
computadores e interligá-los em rede era um enorme “prado inexplorado”.
Era uma época de incertezas, não se
sabia ao certo como a interligação entre computadores seria
feita: rede de estrutura simples ou complexa, com funcionalidades
amplas ou restritas... Era preciso criar alguma
referência que pudesse facilitar, não só como estas redes
seriam projetadas, mas que garantisse também que redes
diferentes pudessem ser interligadas, de alguma maneira,
no futuro.
|
Análise Técnica relativa ao Gerenciamento de
Calibrações e Software Corporativos
Newton Bastos
Gestor de Negócios Sr. – Presys Instrumentos e Sistemas Ltda
Introdução
Este artigo tem por objetivo chamar a atenção para
uma análise técnica relativa ao gerenciamento de calibrações
e Software Corporativos. Listamos as principais características
metrológicas e de Automatização das Calibrações
de um software específico em relação ao software corporativo
de grande porte.
Não será o objetivo qualificar o software corporativo
de grande porte, até porque sabemos tratar-se de um sistema
que fornece soluções que abrangem todo o ciclo de
vida dos ativos da empresa, controlam custos e estoque,
de modo a otimizar, manter e assegurar que este se encontre
em conformidade com as regulamentações e segurança
empresarial. Também sabemos que o software corporativo
de grande porte possui os módulos de administração de
materiais, gestão de projetos, qualidade, finanças, vendas e
distribuição e controladoria.
O objetivo será o de mencionar que o software específico
atende aos principais requisitos da indústria, relativos
ao laboratório de calibração interno e externo, seus aspectos
metrológicos e execução das calibrações com conformidades
na geração de certificados de calibração, estatísticas
de calibração, estudo de periodicidade e principalmente a
comunicação do software com os calibradores, permitindo
total integração e automatização das calibrações.
|
Comprovando o valor da segurança
Justificativa e retorno do investimento (ROI) para programas
de segurança e de investimentos em segurança de máquinas
Resumo
Com a implantação de programas de segurança, e
também com uma avaliação do gerenciamento de riscos
dentro de uma unidade, os custos associados a acidentes
ocupacionais podem ser reduzidos. Evitar lesões ocupacionais
continua sendo uma das principais prioridades de
muitos empregadores, pois seus efeitos podem aumentar a
produção, suportar metas de fabricação enxuta e melhorar
o moral dos trabalhadores.
É fundamental ajudar os profissionais administrativos
e financeiros a entender a importância da segurança e os
benefícios de se investir em programas e componentes de
segurança. Por meio dos programas de gerenciamento de
riscos as empresas podem avaliar os riscos de forma eficiente
e estabelecer suas necessidades de investimentos em
segurança.
|
|
LEIA ARTIGOS NA ÍNTEGRA NA
EDIÇÃO IMPRESSA |
|
DESEJANDO MAIS INFORMAÇÕES:
redacao@editoravalete.com.br |
|
Leia mais na edição impressa |
Especial |
- Elipse Software completa 25 anos |
Flash |
- Emerson apresenta novas tecnologias e estudos de caso em reunião de usuários |
Energia Elétrica & Eletrônica |
- Valorização cambial freia crescimento do setor eletroeletronico no 1º trimestre
|
|